Sobre o Livro #36 Nome de Código: Águia-Real
"Numa época em que aquilo que acreditamos é diariamente posto em causa pelas histórias políticas que ouvimos,
a ideia de que a ex-mulher de um presidente tenha sido treinada pelo KGB
para montar uma armadilha a um homem com aspirações políticas pode não ser assim tão difícil de acreditar."
Toronto Star
(imagem copiada do site da wook)
Este post poderia muito começar com: Hello, amantes de teoria da conspiração. Prontos para uma sugestão feita, especialmente, para vocês?
O/A autor(a) deste livro, Nome de Código: Águia-Real, preferiu manter o anonimato devido às informações que obteve e que o/a inspiraram a escrever esta história.
A premissa da história é simples: o próximo homem a ser conhecido como Presidente dos EUA poderá ter sido casado uma espia da Europa do Leste. Demasiado semelhante à realidade, não?
Este livro é um thriller com um início lento, mas necessário para explicar todo o contexto em que a personagem principal, Grace, vai enfrentar, em busca da verdade. Com plots twists suficientes para agradar e agarrar um amante de thrillers, só me cativou a sério, a partir de mais de metade do livro. A partir daí, foi um turbilhão de emoções e de reviravoltas!
Apesar da escrita ser fluída e acessível, achei algumas passagens um pouco confusas, nomeadamente em cenas de ação. Não obstante esse aspeto, o leitor consegue ficar com uma ideia geral do objetivo do/a autor/a.
Nesta obra, o aspeto que gostei mais foi a diversidade das personagens femininas e a forma como a fragilidade/força de cada uma delas sobressaía de forma diferente.
Para ser sincera, os personagens masculinos, na sua maioria, meteram-me nojo fosse pelo tipo de comportamento descrito, fosse pelos diálogos que protagonizavam. Só dois personagens é que escaparam. Se quiserem saber quais forem, leiam e depois falamos.
Recomendo a quem gosta de thrillers, especialmente com uma vertente bem política com um misto de espionagem, pelo meio.
Nome: Nome de Código: Águia-Real
Autor/a: Anónimo/a
Editora: Topseller
Quem já leu?
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Kisses,
Tânia Oliveira