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Não Me Façam Perguntas Difíceis a Esta Hora

Blog sobre Livros, Cinema e Séries, mas principalmente sobre livros. Sem esquecer, as peripécias com a filha ou mesmo sem ela...

Não Me Façam Perguntas Difíceis a Esta Hora

Blog sobre Livros, Cinema e Séries, mas principalmente sobre livros. Sem esquecer, as peripécias com a filha ou mesmo sem ela...

29.11.19

Sobre o Livro #26 Miga, Esquece Lá Isso de ClaraNão

Como Transformar Problemas em Risadas de Amor-Próprio


Tânia Oliveira

 Hello.

ClaraNão apareceu na minha vida pelas mãos de uma amiga minha. Ela ama o trabalho dela e numa fase menos boa, partilhou comigo uma publicação sobre resoluções de ano novo e não é preciso dizer mais nada, fiquei apaixonada pelo trabalho dela. Quando ela lançou o livro dela, não pensei duas vezes, comprei dois exemplares, uma para mim e outro para a minha amiga.

Para quem não conhece o trabalho desta ilustradora, feminista e apologista de amor-próprio, vá conhecer, aqui fica a página do insta dela, ClaraNão .

O livro da ClaraNão é um livro de ilustrações com afirmações. Só isto! São afirmações que nos fazem pensar, questionar o que temos na nossa vida, as relações de amizade ou de (des)amor, leva-nos a questionar tudo com frases simples cheias de significado nas entrelinhas e com ilustrações simples, mas extremamente, eficazes. Ela desafia as normas do politicamente correto, aliás quem precisa do politicamente correto, quando este é mais incorreto e incoerente do que correto e coerente?

Este livro divide-se em 4 partes e cada uma delas reflete sobre uma fase diferente da nossa vida: desde o término da relação, ao reerguermo-nos, à declaração de independência para finalizar na bonita ligação que criamos entre pensamentos e palavras. 

Gostei deste livro porque pura e simplesmente, ajudou-me. Fez-me ver algumas situações tóxicas por outro prisma, fez-me acreditar no reerguer, mas principalmente fez-me abanar a cabeça e pensar, damn right girl!, fez-me rir de tanto chorar e chorar. 

Recomendo!

Obrigada, ClaraNão. 

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Quem já conhece o trabalho desta ilustradora?

Que acham deste tipo de livros?

Partilhem os vossos comentários na caixa de comentários abaixo

ou na publicação do insta @naomefacamperguntas

Kisses,

Mummy

 

27.11.19

Sobre o Livro #25 Imortal de José Rodrigues dos Santos

Desafio Literário #LerOsNossos


Tânia Oliveira

Hello.

#lerosnossos

Este livro entrou para a lista #tbr do mês de Novembro porque decidi participar no desafio que a Cláudia do blog amulherqueamalivros lança todos os anos, por esta altura: ler um autor português. Para ser sincera, este livro estava na lista de desejos para ler, mas não era prioritário. Mas o livro que tinha pensado requisitar, a biblioteca da minha localidade ainda não o tinha adquirido, por isso, estando este disponível para requisitar, veio, literalmente, a segunda opção. Tal como em livros anteriores, todas as informações científicas são verdadeiras e baseadas em várias obras, artigos e entrevistas realizadas pelo escritor de modo a obter o máximo de informações e esclarecimentos possíveis. 

Imortal de José Rodrigues dos Santos (JRS) aborda a temática da vida eterna, através de modificações genéticas e melhorias no campo da medicina, com traços futuristas e possivelmente desastrosos para a humanidade, como a conhecemos atualmente. Apocalíptico? Talvez, mas estas mudanças estão cada vez a serem mais revolucionárias e profundas que o ser humano comum nem imagina. Tal como nem sonha, o quanto todas estas modificações mexem com a sua vida e como a sua vida está exposta, mesmo tomando todos os cuidados possíveis e inimagináveis. 

Esta história conta, mais uma vez, com a participação da personagem de Tomás Noronha e com a sua capacidade impressionante de resolver mistérios. Embora algumas personagens secundárias entrem na história, nesta em particular, pouca ou nenhuma importância têm para o desenrolar da história. Ao fim e ao cabo, esta história conta, no seu todo, com um punhado de personagens, Tomás, Weilmann,  Yao Bai e Xiao. Devido a este facto, este livro poderia dividir-se em duas histórias distintas, numa primeira fase. Na história em que Yao Bai aparece de forma mais frequente, o autor relata o sistema social chinês, aborda a questão da sociedade chinesa - do individualismo ao comunismo - do sentido de lealdade com e somente o país e o partido. Na história em que parece Tomás e Weilman, as informações relatadas são sobre mais a evolução tecnológica e como isso pode influenciar a vida da humanidade. Estas duas linhas de pensamento ajudam a compreender a parte final, em que as duas histórias se fundem, numa segunda parte. 

Contudo, todo este conjunto de informações e a forma como ela está exposta, acaba por tornar a história densa e por vezes, desinteressante e até mesmo aborrecida, especialmente a parte de Tomás e Weilman. Dado que a história de Yao Bao se foca mais na parte cultural e social da sociedade acaba por ser o ponto mais interessante do livro. JRS continua com a tendência em criar falsos diálogos que, no fundo, mais se assemelham com monólogos. Mais uma vez, acho que seria muito mais útil escrever um livro com base nestas informações, do que escrever um thriller com todas estas informações e transforma-lo em algo massudo. Cheguei à parte final, literalmente, com vontade acabar o livro e não por estar curiosa em saber como acabava. Para se escrever um thriller, é necessário mais ação e menos monólogos. Sendo esta informação tão complexa é quase impossível condensa-la de forma tão simples e ao mesmo tempo criar um thriller. Atenção, isto acaba por ser um problema, para mim, tanto de JRS, como de Dan Brown, por exemplo. Já li livros suficientes de ambos os autores para saber que a linha de raciocínio foi, é e será a mesma. 

Apesar de ter levado 3 estrelas, não é um livro que sugeriria porque acredito que muitos leitores possam ficam com sentimentos muito ambíguos quanto a este livro. Falo por mim, devorava em segundos a história com elementos culturais e demorava séculos a ler a outra história. 

Quem já leu JRS? Gostam, odeiam ou têm sentimentos ambíguos?

Partilhem a vssa opinião ou na caixa de comentários abaixo

ou no post do instagram do blog @naomefacamperguntas

Kisses, 

Mummy

 

22.11.19

Sobre o livro #24 A Irmandade de Pedro F. Ribeiro


Tânia Oliveira

Hello. 

Livro cedido pelo autor, Pedro F. Ribeiro.  #Parceria

E se a tua família fosse assassinada e tu tivesses oportunidade de te vingar?

Escolhias ficar num grupo militar, vingares-te e não teres qualquer tipo de relação

ou preferirias viver na ilusão de uma vida normal? 

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Lucas, o personagem principal, vê-se obrigado a tomar uma decisão quando se encontra sozinho no mundo, após a sua família ter sido assassinada e ter sido adotado por Hércules, um membro do grupo militar A Irmandade.

O livro de estreia de Pedro F. Ribeiro é um thriller que explora uma associação secreta militar através da ingressão e do treino de Lucas com intuito em vingar a sua família, para numa segunda fase poder concretizar essa intenção. Contudo, tal como num bom thriller, nem tudo corre como é esperado, especialmente quando o inesperado decide tomar conta do rumo da história. 

Numa primeira parte do livro, o leitor compreende tudo sobre o passado da personagem e como a associação funciona. É nesta fase que também conhecemos outras personagens que estão envolvidas com maior ou menor intensidade na história (Hércules, Atlas, Prometeus, entre outras). Apesar desta parte ser mais calma, é necessária para compreender a segunda parte, a qual é definitivamente mais intensa e com mais ação. É nesta que descobrimos personagens novas com uma personalidade inquietante e desconcertante, como por exemplo o Mocho. 

Mas vamos lá à opinião... 

Ler este livro foi como andar numa montanha-russa, começamos devagarinho, para logo a seguir entrarmos num misto de emoções com as escolhas feitas pelo escritor no que toca à história. Nós, leitores, sabemos que adoramos ou odiamos uma história quando as nossas emoções estão ao rubro. As minhas foram testadas, fortemente, com o Hércules e o Lucas, já para não falar nos meus ódios de estimação que foram o Atlas e o Mocho. Querem saber o porquê? Têm de ler a história!

O ritmo da história é fluído. Acaba por ficar mais intenso na segunda parte, a que acabei por gostar mais. A escrita é simples, mas não é aborrecida. Está concisa e o escritor não gastou tempo em impingir passagens desnecessárias aos seus leitores. (O que nós, leitores, agradecemos!) Sendo os capítulos, na sua maioria, curtos só facilita a leitura da obra. 

As personagens estão bem construídas e pensadas, tanto as masculinas, como as poucas femininas que aparecem na obra. Nesta obra, acabei por gostar mais das personagens masculinas do que das femininas. Talvez pelo passado deles na história ou mesmo pelo papel relevante que possuem na ação, em particular quando discutem temas como as escolhas feitas pelos antepassados, as próprias noções do bem e do mal ou até mesmo a própria definição de humanidade e o seu próprio futuro.

As cenas de ação estão repletas de suspense e os seus pormenores são bem explícitos, deixando-nos boquiabertos com certas passagens, em particular pela crueldade dalgumas situações, o que só intensifica o amor ou o ódio por certas personagens. 

É um livro que possui 239 páginas, mas que ao contrário de alguns livros lidos este ano, não possui "palha" e não engana na sinopse (como já aconteceu com outros livros). 

Por isso, para quem gosta de um bom thriller, não deixem de ler a obra de estreia deste escritor. Vale a pena! Além disso, discute-se tanto ajudar a literatura portuguesa a crescer e a divulgação de novos talentos, por isso, nós, leitores podemos fazer a nossa parte. Caso queiram adquirir a obra de estreia dele, pode entrar em contacto diretamente com o escritor Pedro F. Ribeiro, através da sua conta de instagram @pedrofribeiro93.

Ficaram curiosos?

Gostaram?

Deixem as vossas opiniões nos comentários. 

Kisses,

Mummy. 

 

 

 

 

 

 

 

 

14.11.19

#17 1º Vídeo no IGTV - Apresentação


Tânia Oliveira

Hello. 

#IBlogEveryDay - Dia 31 (com dias de atraso, eu sei!)

A #IBlogEveryDay foi um desafio que impus a mim própria. Foi desafiante, mas interessante ao mesmo tempo procurar temas sobre os quais escrever. Este desafio deu-me coragem para fazer coisas novas. Esta semana, publiquei, finalmente, o meu primeiro vídeo de apresentação no #IGTV. Apresentei-me perante a comunidade do Instagram e agora falta apresentar-me pessoalmente a vocês. 

Espero que gostem do vídeo e se tiverem sugestões de temas para os próximos vídeos, deixem as sugestões nos comentários abaixo. 

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Carreguem no link e assistam ;) 

Kisses,

Mummy