Ora vamos lá falar dos livros e dos desafios literários, em que vou entrar neste mês de Novembro.
1. Vou continuar com algumas meninas da #asombradoventosquad e vamos ler a continuação da história A Sombra do Vento- O Jogo do Anjo.
2. O Conde de Monte Cristo também será um dos escolhidos. Estou a ler este livro integrado no desafio para o #clubedosclassicosvivos. Apesar de não conseguir comparecer ao encontro, devido a estar a trabalhar, quero deixar o meu contributo no grupo com a minha opinião.
3. Vou participar no desafio #lerosnossos que a Cláudia, A Mulher que Ama Livros, organiza todos os meses de Novembro. O objetivo é ler um livro escrito por um autor português. Tinha como objetivo ler outro título, mas acabei por requisitar este livro na biblioteca - O Imortal de José Rodrigues dos Santos.
4. Vou ler a trilogia dos Senhores dos Anéis. É um desafio pessoal visto que faz parte de um género mais fantástico e acabo sempre por não ler ou mesmo adiar. O último livro que li mais dentro deste género foi a trilogia dos Jogos da Fome, gostei. Por isso, vamos lá abrir os horizontes e experimentar livros diferentes. Além disso, acho que ao ler a história, irá ajudar-me a compreender melhor os filmes, caso acabe por lhes dar uma oportunidade.
Agora é a vossa vez!
Quais são os vossos projetos para o mês de Novembro?
Continuação da saga - O Cemitério dos Livros Esquecidos - #asombradoventosquad
Tânia Barriga
Hello.
#IBlogEveryDay - Dia 29
E quando um grupo de pessoas interessadas por um livro se entusiasmam tanto que decidem continuar a ler a saga em conjunto?
Acontece mais uma leitura em conjunta. Neste mês de Novembro, vamos ler a continuação da saga A Sombra do Vento. A Blomreads já fez a planificação na sua conta de instagram e eu já partilhei essa planificação nas minhas stories.
Mais uma vez, as discussões ocorrem duas vezes por semana e são poucos capítulos de cada vez.
Participem connosco e entrem nesta aventura literária ;)
Hustlers é um filme baseado num artigo escrito por uma jornalista que fala sobre um grupo de strippers que montam um esquema para roubar os seus clientes mais ricos de Wall Street.
Este filme conta com a participação de Constance Wu, Jennifer Lopez, Julia Stiles e conta com a participação de Cardi B. Classificado como drama, comédia e crime. Posso vos dizer, que de comédia não vi nada, crime é bastante óbvio devido às atividades ilícitas cometidas, de drama não achei que tivesse assim grandes traços de drama. Pelo menos, não do drama que estou habituada a assistir. Não gostei de todo do filme, achei que as mudanças entre o passado (altura em que demonstram como eram as vidas delas e como se lembraram de montar o esquema) e o presente (em que tudo o que se passou é contado a um jornalista) corta muito o ritmo do filme, que já por si só é muito parado.
As interpretações poderiam ter ajudado a conferir alguma qualidade ao filme, mas tal não aconteceu. As interpretações do elenco foram medíocres. O desenvolvimento era previsível.
Enfim, não entendo como é que alguém gostou deste filme. Não consegui encontrar uma característica positiva. Nem sugiro para ver numa tarde chuvosa de outono ou inverno. A não ser que precisem de adormecer, rapidamente. Aí estão à vontade.
Há uns tempos, vi num instagram uma publicação sobre um dos livros de que estava a ler naquele momento, O Bibliotecário de Paris, na conta da @a.dance.between.pages. Curiosamente, sem eu saber porque eu ainda não tinha terminado, iria partilhar da sua opinião. Já não me recordo se foi antes ou depois, mas a @amulherqueamalivros também colocava uma série de questões sobre a forma como escolhíamos os livros, ou pela capa, ou pela sinopse, entre outros. Devo confessar de que estas duas situações me puseram a refletir sobre a questão das capas e a maneira fiel ou infiel de como refletem a história do livro.
Neste caso em particular, a capa induz o leitor em erro. Demonstra um militar, possivelmente, uma nazi devido ao uniforme que veste. Só estes dois fatores levam a crer de que se trata de uma história que decorre na Segunda Guerra Mundial. A sinopse acaba por ser mais intrigante visto que fala de um suposto mistério relacionado com uma atriz e um oficial nazi. Um leitor acaba por ficar interessado na história, por causa de um determinado aspeto, compra o livro, seja ele novo ou já em segunda mão, para depois descobrir que a capa e a sinopse não têm, absolutamente, nada a ver com a história em si.
Uma das várias questões que se coloca são: valerá a pena esta jogada de marketing? Até que ponto compensa um leitor comprar um livro para depois se sentir enganado e não voltar a comprar nada desse escritor?
NÃO COMPENSA! NÃO VALE A PENA!
Da mesma forma que muitos leitores partilham as suas opiniões, sejam elas positivas ou negativas, dos livros em diversas plataformas das redes sociais, também partilham este género de enganos. Não se iludam, este tipo de jogada é a pior jogada de marketing que podem fazer. Apesar dos livros não serem objetos de maquilhagem, ou não serem comida, são objetos que muitos compram e aconselham, tanto para o bem, como para o mal. Por isso, cuidado porque com estas estratégias podem afastar os leitores dos livros. Não o façam! Usem a imaginação para vender livros de forma honesta, nós, leitores, agradecemos!
Mindhunter é uma série sobre o estudo das mentes dos assassinos em série ou como se diz em português: uma série que não é para fracos do coração.
Mindhunter que se passa nos anos 70 e explora o início dos estudos comportamentais no FBI. Através de entrevistas a assassinos reclusos, que nos nossos dias seriam facilmente classificados como assassinos em série, tentam criar uma linha de pensamento lógica para compreender os futuros assassinos em série e quiçá, evitar que eles aconteçam. À medida que estas entrevistas decorrem e o estudo prossegue, dois agentes do FBI vão participando em casos que estão a ser investigados naquele momento e que muitas vezes, onde conseguem aplicar alguns conhecimentos já adquiridos.
Esta série está extremamente bem realizada, não fosse David Fincher, um dos produtores da série. A sua montagem intercala entre os momentos da entrevista com cenas que parecem completamente peças de puzzle deslocadas, mas que juntas o espetador percebe que completam todo um enredo à parte.
Mindhunter é daquelas séries em que, facilmente, fazemos uma maratona e não entendemos a razão pela qual, a Netflix ainda não autorizou uma, mais que merecida, terceira temporada.
Para quem acompanha este blog, já se apercebeu que, no que toca a séries, adoro as séries relacionadas com crime, suspense, thrillers, espionagem. Além disso, se elas se passarem durante a época da Segunda Guerra Mundial ou no cenário Pós-Guerra, é a cereja no topo do bolo.
The Spy é uma série que conta a aventura do espião Eli Cohen, espião israelita que nasceu no Egito. A série foi filmada em vários lugares, nomeadamente, Marrocos, Hungria e Reino Unido. Não foi possível ser filmada na Síria devido à guerra. A missão de Eli era fingir que era um sírio que regressava da Argentina, com o intuito de se aproximar o mais possível das altas esferas políticas de modo a conseguir o maior número de informações possível. Em cada episódio, o espetador assiste aos esforços e sucessos de Eli Cohen, à loucura para manter duas identidades sem cometer um único erro que seria fatal, às saudades e ao amor que sentia pela esposa e ao seu final trágico. Logo no primeiro episódio assistimos ao final da série, sem sabermos, numa cena pequena, mas tão tensa em que o rabi diz a Eli - "My poor boy, you do not remember your name. You do not know who you are." - desconfiamos qual seria o seu final. Apesar do seu final trágico, graças às informações adquiridas por Eli Cohen, Israel conseguiu vencer a guerra dos 6 dias contra a Síria. A vingança da Síria, embora tenha atingido Israel no todo, atingiu, em particular, Nadia Cohen já que até hoje o seu corpo não lhe foi devolvido, após a execução do marido.
Apesar da série se basear na vida deste espião, apresenta algumas incongruências históricas por aquilo que pude pesquisar, nomeadamente a profissão da de Nadia, ou mesmo com quem ele trocou informações junto da elite política da Síria.
É uma minisérie, de apenas 6 episódios, mas todos eles carregados de emoção, de tensão em que o coração do espetador parece que vai saltar a cada momento em que o enredo ganha uma nova revelação.
The Spy a série que demonstrou que Sacha Baron Cohen é capaz de interpretar papéis sérios. The Spy a série que mostrou ao mundo o que o amor de uma pessoa pela sua nação é capaz de fazer e sobretudo, de sacrificar.
Primeiras Impressões- Leitura para O Clube dos Clássicos Vivos
Tânia Barriga
Hello.
#IBlogEveryday - Dia 24
O livro d'O Conde de Monte Cristo já habita na minha biblioteca pessoal há muitos anos. É uma edição antiga do Círculo de Leitores e está dividida em 3 volumes. Cada um dos volume possui uma capa diferente, mas todos eles estão ilustrados a carvão com um talento único de encher o coração. O escritor desta obra é Alexandre Dumas e o motivo pelo qual estou a lê-la chama-se: Clube dos Clássicos Vivos. Este clube foi criado pela Cláudia Oliveira, da conta A Mulher Que Ama Livros, pretende ler os clássicos da literatura. Neste clube já li livros, como A Volta Ao Mundo em 80 Dias de Júlio Verne, embora não tenha conseguido concluir a leitura dentro do prazo.
Apesar de ainda me encontrar no primeiro volume d'O Conde de Monte Cristo estou completamente rendida à história, à forma como o escritor escreve e agarra o leitor com as suas descrições e enredo. É preciso referir de que a história é mais do que uma história de amor. Esta obra fala também do desejo de vingança, da inveja sentida e da traição realizada de forma tão vil e cobarde. Todo este cenário tem como fundo a história política francesa e todas as lutas políticas entre Napoleão III e o Rei Luis Filipe.
Esta obra está inserida na corrente literária do Romantismo, uma corrente que destacava a personalidade, a sensibilidade, as emoções das personagens. Por estas razões, este livro está recheado de personagens emotivas que exploram os seus sentimentos de derrota e de vitória até ao fim, que valorizam a estrutura e a educação social tão típica da época.
Até agora, as minhas impressões das 170 páginas lidas são muito boas. Afinal, é um clássico escrito por um génio. Veremos como tudo se desenrola.
Já leram esta obra?
São fãs de clássicos ou preferem obras contemporâneas?
Contem-me tudo nos comentários ou no instagram do blog ( @IG_BNMFP)
Os Últimos Czares é uma série da netflix que aborda os últimos momentos em vida da dinastia Romanov na Rússia, antes da queda da monarquia absoluta e o início da revolução comunista. Esta série não segue a típica estrutura de uma série visto que possui uma vertente documental, que é protagonizada por diversos comentários de vários historiadores. Estes comentários podem ter cortado um pouco o ritmo da ação, mas eu gostei de como eles me ajudaram a esclarecer alguns aspetos ou simplesmente a relembrar. Apesar de todos já saberem o fim trágico desta família, também é verdade que todos desejam que o final seja diferente numa série de ficção. Esta série chama a atenção, igualmente, para todas as falsas Anastácia's que apareceram, ao longo do tempo, e que juravam a pés juntos serem uma das sobreviventes daquela tragédia real. Cada episódio dura, aproximadamente, 50 minutos cada e ao todo são 6 episódios.
O que mais me fez gostar desta séries foram as personagens tão bem construídas e mesmo sendo possuidoras de uma personalidade fraca e manipulável, foram brilhantemente interpretados. Destaco, em particular, as personagens: Nicky, Alex e Rasputin.
Nicki foi um soberano que poderia ter escolhido o caminho da mudança e preferiu manter o conservadorismo do seu pai, só o levou à tragédia. Essa escolha, seguida de várias derrotas, medidas impopulares, protegido da insatisfação do seu povo, foi uma sorte esta bomba comunista não ter arrebentado mais cedo. A protagonista Alex é uma personagem que é retratada como alguém que não conhece a Rússia e o seu povo. Manipula e é manipulada demasiado facilmente, especialmente no que toca à saúde frágil do seu filho. Rasputine foi alguém que sabiamente soube aproveitar todos os contextos e situações em que se encontrava. Talvez por sorte ou por métodos obscuros, conseguiu a confiança da família real, em particular daquela mãe desesperada.
Creio que a série poderia ter explorado, mais profundamente, a insatisfação e a revolta popular. Apesar de ter estado presente, poderia ter sido incluído com mais força.
Costumam ver séries com inclusão de comentários históricos?
A rubrica #22 será sobre a série de suspense e thriller de espionagem num cenário pós-guerra: A Traidora.
Esta série retrata o ambiente em Inglaterra, no pós-guerra da IIGM, em 6 episódios. Em cada episódio, vemos como a protagonista da série é recrutada por espiões americanos para localizar espiões comunistas no governo britânico. À medida que se vai envolvendo cada vez, Feef, a protagonista, vai descobrindo as teias de uma conspiração bem escondida dentro do seu próprio governo. Para além de toda esta conspiração, o espetador também assiste à mudança política e ao descontentamento social patente naquele território, após o final da II Guerra Mundial.
A série está bem feita e repleta de momentos de grande tensão e suspense.
A série de que vos venho falar hoje chama-se Rebellion e fala um pouco sobre a história moderna da República da Irlanda do Sul. A série dividida em duas temporadas de 5 episódios cada, oferece-nos uma perspetiva da luta desigual entre os ingleses e os irlandeses no início do século XX, mais precisamente em 1916 durante a Revolta da Páscoa.
Numa primeira temporada, vemos como três mulheres de panoramas diferentes desafiam a estrutura social da época para lutarem por aquilo que acreditavam: a Independência da Irlanda. Assistimos, igualmente, como os seus futuros mudaram radicalmente, após a sua intervenção ter sido descoberta.
Este pormenor acaba por tornar a série mais interessante e apelativa porque apesar de terem sido relegadas, para segundo plano na realidade, vemos toda esta realidade através das perspetivas delas e não deles, como seria de esperar.
Numa segunda temporada, a série avança até aos anos 20, onde a guerra pela Independência começa na realidade. Apesar de possuir ainda assim, somente 5 episódios, cada um deles oferece ao espetador emoção e suspense, como também algumas cenas carregadas de bastante tensão. Esta segunda temporada, apesar de se centrar na temática irlandesa, a espionagem de ambos os lados é retratada nesta temporada. A traição, o jogo duplo, o castigo dos traidores, todos estes fatores estão bem patentes nos dois lados da barricada.
Apesar de ter gostado das duas temporadas, prefiro a segunda à primeira. Possivelmente porque possui algumas características de espionagem e suspense que me tocam mais no coração. Sugiro a série não só pelas razões de sempre, mas também porque apesar de ser ficcional, demonstra ao espetador todo o orgulho que os irlandeses da República da Irlanda possuem na sua autonomia e em toda a luta que tiveram de enfrentar.
Costumam ver este género de séries?
Gostam de conhecer o passado de um país, mesmo em formato de ficção?