Ultimamente, a Baby pensa que manda. Ela pensa que já consegue vestir-se, tomar banho sozinha, ir para o autocarro sozinha, comer sozinha. Eu fico deveras admirada com esta atitude, aliás já lhe disse que por este andar, ela já pode começar à procura de um part-time ou mesmo full-time de fim de semana, porque não? Tem de ser é durante o fim de semana, durante a semana ela tem de ir à creche. Está fora de questão, ela abandonar a creche e ir trabalhar a full time. Mesmo, fora de questão!
Mas acho que esse ponto já ficou esclarecido, voltemos ao ponto em que a vou incentivar a ir procurar um trabalho. Acho bem que ela comece a contribuir para as despesas. Já lhe disse que as fraldas estão carissímas, os toalhetes não se falam...Meu deus, e a comida dela???? Um absurdo! Ela tem de começar a contribuir com a parte dela.
Já ultrapassamos a época em que os pais sustentavam os filhos até aos 18 anos ou mais, agora a tendência é pô-los a trabalhar, a partir dos 3 anos ou até antes. Nos países nórdicos, começam aos 2 anos. Eles são muito à frente.
E vocês, também já aderiram a esta moda? Os vossos filhos já pagam a despesa deles por completo? Como reagiram?
Kisses,
Mummy
P.s. Relembro esta rubrica é para ser levada na brincadeira...
Hoje vou discutir com vocês o drama, o horror de uma mãe querer uns minutos de silêncio e descontração quando vai ao wc. Tal momento só é possível, literalmente, quando Baby está na creche. Não sei como é em vossa casa,mas na minha é quase este cenário.
A Mummy tenta escapulir-se para ir à casa de banho fazer as suas necessidades, pôr a leitura em dia, quiçá avançar um pouco no jogo da Candy Crush, pensar no que hei-de fazer da vida ou para o jantar ou para o almoço e de repente, ouço alguém a falar na sala:
-Mummy, onde estás?
-Avó, a Mummy escondeu-se aonde?
-Oh Baby, a Mummy escondeu-se para aquele lado (e aponta na direção da casa de banho).
E aí vai Baby em direção à casa de banho, como se lá estivesse um tesouro de chocolates ou de brinquedos ou simplesmente, o seu bem mais precioso, o colo da Mummy.
E aí começa Baby a bater na porta, como se alguém estivesse lá aflito ou preso.
E vencida pelo cansaço dela ou pelos batimentos na porta que já não suporto, interrompo, com calças pelos joelhos e abro-lhe a porta.
Ela entra e eu volto para o que estava a fazer. Contudo, ela não estava satisfeita. Fechou a porta com uma violência só vista e avança para mim, a uma velocidade descontrolada. Depois, coloca as suas mãos nas minhas pernas e diz:
- Colo, Mummy.
Eu, farta daquela situação pelos cabelos, respondo:
-Porra, Baby, não posso ca*ar à vontade?
Ao que ela responde:
-Claro que podes, eu só te quero dar miminhos, enquanto estou sentada no teu colo.
What's the problem, Mummy?
Kisses,
Mummy
P.s. Relembro que qualquer semelhança com a realidade é só pura coincidência ou não...
P.s. 2 A Baby ainda não fala a este nível, mas eu gosto de pensar que ela daria estas respostas ou não...