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Não Me Façam Perguntas Difíceis a Esta Hora

Blog sobre Livros, Cinema e Séries, mas principalmente sobre livros. Sem esquecer, as peripécias com a filha ou mesmo sem ela...

Não Me Façam Perguntas Difíceis a Esta Hora

Blog sobre Livros, Cinema e Séries, mas principalmente sobre livros. Sem esquecer, as peripécias com a filha ou mesmo sem ela...

12.02.18

Sobre o livro #2 "A Bibliotecária de Auschwitz".


Tânia Oliveira

Não sei o que estava exatamente à espera quando requisitei o livro.

Lembro-me de quando ouvi falar dele pela primeira vez que o título me chamou a atenção e pensei que deveria ser um livro interessante de descobrir.

Quando o encontrei na biblioteca, não hesitei e requisitei-o. 

Li o resumo da história e comecei a imaginar as formas e as escolhas que o autor poderia ter feito para falar sobre a biblioteca mais pequena do mundo, numa época em que os livros eram condenados à fogueira, tal como os prisioneiros de Auschwitz estavam condenados às câmaras de gás. 

Devido à temática em que está inserido, este livro não é de todo fácil de ler, as emoções são difíceis de digerir. O autor não é meigo na forma como descreve aquela realidade. O leitor sente o peso da descrição em cada palavra, em cada frase que lê. Por vezes, esse sentimento é ambíguo, torna a história difícil de avançar e de largar. 

Pessoalmente, este livro foi muito complicado para mim de ler. Mais do que as emoções sentidas pelas personagens, foi o peso das descrições, a impotência de querer agir e não poder. Essa impotência está, aliás, muito bem retratada na personagem principal, Edita. A história é baseada em factos verídicos e os quais, estão bem documentados e explicados no final do livro. Mas não é só a Edita que mexe connosco, o próprio Freddy e o mistério, a paixão e a sua dedicação que nos fascina e não nos larga. Passei, literalmente, o livro todo a rezar para que eles sobrevivivessem. Se isso aconteceu ou não, têm de descobrir. 

Leiam este livro. Não é fácil, mas vale a pena. Estamos a falar de campos de concentração, logo o assunto não pode ser fácil de digerir. Estamos a falar de vidas que se perderam, ora por capricho, ora por pura maldade. Estamos a falar de prisioneiros que ganhavam esperança ou um pouco mais de dignidade com os livros. 

Por isso, sim, leiam este livro!

 

Kisses*

01.02.18

My Mummy drives me crazy #1


Tânia Oliveira

(Vamos fingir que estamos na 3ª quarta-feira do mês de janeiro, que a Baby não ficou doente, a Mummy não ficou inundada numa completa desorganização e que todos rezam para que o mês de janeiro acabe e ele parece que nunca mais acaba). 

Hello, Everybody :) 

How are you?

Estou a brincar, está tudo bem por aí?

Vou aproveitar que a minha Mummy está a dormir, supostamente, cansada para falar sobre a realidade dos bebés, pela perspectiva dos bebés.

Aviso já que se vierem para aqui mandar bitaites, eu respondo e não prometo que será com boa-educação já que a minha Mummy não me consegue controlar. Just Kidding, quando ela diz o meu nome todo, eu até faço cocó ahah.

Mas voltando ao que me trouxe aqui, vamos falar da última vez em que estive doente e do transtorno que isso causou na minha vida. Sim, eu não me enganei, foi na minha vida, não na vida dos meus pais. Parents, please!

Então fiquei doente e eu acho que já só capaz de tomar conta de mim. Mas a Mummy faz logo um drama, quando lhe peço para ir às urgências, sozinha. Não há cá nada de ir com os Parents. Again, Parents, Please!

Sabem o filme que ela fez?

- Tu estás doida?! Achas que eu te vou deixar conduzir um carro, S-O-Z-I-N-H-A, COM 38º C de febre, tu ainda não tens experiência em conduzir sozinha, quanto mais com febre. Ai, valha-me Deus, o que é que é mais esta cachopa me vai pedir.

Pois, eu também não! Coloquei os auscultadores e comecei a ouvir música, enquanto ela bracejava com os braços e imaginei, pura e simplesmente, que ela dizia o seguinte:

- Baby, meu amor, eu sei que tu és capaz de ir ao médico e relatar todos os sintomas que tu tens. Tu és tão inteligente e independente! Tu nem precisavas de mim, nem do teu Daddy. Ai quem me dera ser como tu, quando tinha a tua idade.

Resumindo e concluindo, fiquei em casa, doente, não pude dar nenhuma festa, nem ir ao parque ter com a minha crew. E mais, enfiaram-me o antibiótico pela goela abaixo, como se fosse algo super delicioso.

Só me apetecia dizer-lhes:

-Se é assim tão bom, porque é que não o bebem vocês?!

A minha Mummy olha para mim, quase a adivinhar o que estou a pensar e diz:

"You wished,Baby!"

Kisses*